DESCONSTRUINDO A HISTÓRIA | TRANSFORMAÇÃO DE VIRTUDES EM VÍCIOS

Utilizando-se de metodologia adotada nas ditaduras mais cruéis pelos auto intitulados “pais do povo”, como um exemplo mais famoso, o dos bolcheviques no período pós-revolução russa, que à medida que descartavam algum de seus antigos companheiros revolucionário, apagavam a sua imagem das fotos oficiais do partido. Com esses atos, tentava-se desconstruir a história como num passe de mágica.

Até hoje, vez por outra esse tipo de ardil volta a tona, sendo utilizado principalmente quando não se tem qualquer argumento lógico que permita que a história seja revista.

No lugar da fotografia, utiliza-se largamente a chamada “meia verdade”. Esse estratagema consiste basicamente em falar de um fato real, porém distorcendo-o ao ponto dele se tornar abjeto aos olhos de todos.

Por questões de disputa de poder, desconsiderando totalmente os interesses públicos, querendo-se isolar na luta por melhores salários, integrantes da Polícia Civil insistem numa campanha sistemática para desacreditar a Polícia Militar. Fazendo eco a essa campanha, o SINDEPOMINAS postou no seu site verdades históricas, legais e amplamente aceitas pela comunidade, distorcendo-as a ponto de intitulá-las como “…vergonha nacional” e, ainda, arvorando-se de guardião da moral, fala em nome de uma “…sociedade mineira…” que estaria disposta a acabar com ela. Mais ainda, pasmem-se, diz estar assim contribuindo para a defesa de uma sociedade cada vez mais justa e igualitária. Afora esses chavões, já desacreditados por não se ampararem em uma trajetória de fatos concretos nesse sentido, o ardil das meias verdades, distorce os seguintes fatos:

– Referem-se ao Tribunal de Justiça Militar como “… um dos três últimos…” do país e como símbolo do corporativismo e da impunidade, quando na verdade ele é e sempre foi um dos três existentes no país, a nível estadual e que, sobejamente está provado que ali não é antro de impunidades nem de corporativismo;

– Se voltam contra o tradicional e mais que sexagenário e moderno Clube dos Oficiais da PM, mantido única e exclusivamente pela contribuição social de seus filiados, criando a idéia de privilégio sob a alegação de que o terreno onde ele se assenta é do Estado. O que falar também do tradicional Minas Tênis Clube, que tem como sua sede mais antiga uma praça de esportes que já foi estadual? Desconhecem aí a evolução da história dessas instituições ou é pura maledicência? Não será inveja?

– Requentam o assunto do expediente administrativo da PM, nas quartas-feiras, somente pela manhã, enquanto desconhecem o número de horas semanais cumpridas pelos militares, somadas ao seu emprego nos fins de semana ou à noite, em outras atividades operacionais. Nas unidades da PM, sempre existem militares prontos a atender a comunidade. Nas delegacias, com exceção das folgadas escalas de plantões, isso não é uma realidade.

– Invejam a nossa previdência que dizem ser diferenciada, porém nunca dizem que ela foi construída a mais de um século, com recursos dos então sargentos.

– Alegam custeio de tratamentos estéticos de luxo. Nenhuma razão há para isso, há não ser a já referida inveja do nosso sistema hospitalar, construído juntamente dentro das necessidades históricas de uma força pública, que além do caráter civil, também possui caráter militar.

– Criticam o auxílio fardamento, que faz jus, uma vez por ano, o militar da ativa, por necessitar vestir durante o serviço roupas totalmente diferentes das que usa no dia-a-dia.

– Dizem ser “… 100 vezes maior do que o destinado aos policiais civis…” o auxílio moradia destinado aos PM. Ignoram, no entanto que o dinheiro destinado ao programa habitacional da PM pertence aos policiais militares e não ao poder público.

Finalmente, mantendo o anonimato da fonte, escreveram que um senador mineiro teria dito que “A PM é um Estado dentro do Estado”. Na verdade, a PM é uma instituição muito organizada do Estado, a serviço das comunidades.

Assim, distorcendo a verdade dos fatos, tentam reconstruir a história, utilizando desse ardil para transformar as virtudes em vícios.

Referência: Site do COPM

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