PRESIDENTE DA AOPMBM AVALIA COMO POSITIVA INSTALAÇÃO DE MAIS DUAS CENTRAIS DE FLAGRANTES EM BH

O Presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (AOPMBM), Tenente-Coronel Ailton Cirilo, avaliou como positiva a instalação de mais duas Centrais de Flagrantes (Ceflans) em Belo Horizonte. Para ele, a ampliação das unidades tornará o patrulhamento da PM mais ágil. “A descentralização possibilita que as viaturas sejam liberadas de uma forma mais rápida e que o serviço fique mais eficaz”, disse Cirilo em entrevista ao jornal Hoje em Dia.

A expectativa é que Belo Horizonte terá quatro Ceflans até o fim deste semestre. Atualmente, as duas unidades em funcionamento, na região Leste da capital, recebem ocorrências de todas as áreas do município. A previsão é que a reestruturação comece no próximo mês, com a instalação da unidade no Alípio de Melo, na região Noroeste. No Barreiro, um posto de “apoio” já existente será ampliado. 

O coordenador da Central de Flagrantes da Polícia Civil, delegado Marcelo Cipriani Arouca, explica que a descentralização do serviço vai facilitar o trabalho desenvolvido pelos policiais e o acesso às unidades. “A medida proporciona um reequilíbrio na prestação de serviço, levando em consideração as áreas de maior demanda e priorizando o melhor deslocamento da população”, explica.

Hoje, as duas centrais, localizadas no bairro Floresta, na região Leste da capital, recebem todos os flagrantes encaminhados pela Polícia Militar (PM), desde o registro de um roubo de celular até uma tentativa de homicídio. Apenas a região do Barreiro conta com uma unidade menor que recebe a demanda dos bairros próximos. 

“Com as mudanças, o Barreiro também começa a atender outras regiões, como parte da Centro-Sul. Além dela, a criação da Ceflan do Alípio de Melo ajudará a atender a demanda da região da Pampulha e de Venda Nova”, disse o coordenador. 

Um dos ganhos esperados é a redução do tempo de registro das ocorrências. O atendimento de um caso mais complexo pode durar até seis horas hoje, segundo dados do Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sindipol). Com a expansão das centrais, a expectativa é a de que o mesmo serviço seja feito em, no máximo, duas horas. 

A ideia é que os atendimentos nos novos Ceflans sejam ampliados de forma gradativa, até que as adequações nas estruturas dos prédios sejam concluídas, no fim do primeiro semestre.

Tratamento Humanizado
Dentro das Ceflans também será criada uma sala para atendimento exclusivo para vítimas e testemunhas. O espaço será custeado pela Caixa de Assistência dos Advogados de Minas Gerais (CAA/MG).

Com um investimento médio de R$ 20 mil, o órgão disponibilizará mobiliário, readequação do espaço e advogados para ajuda à população. 

Com informações do Hoje em Dia – Gabriela Sales

Crédito da foto: Marcelo Prates 

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