AOPMBM SE REÚNE COM RELATOR DA COMISSÃO ESPECIAL QUE TRATA DA UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS

Presidente da Associação dos Oficiais Militares de Minas Gerais, Cel.PM Ailton Cirilo Da Silva é contrário à proposta e conversou com o relator da Comissão na Câmara dos Deputados.

O Presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (AOPMBM), Cel. PM Ailton Cirilo da Silva se reuniu com o relator da comissão especial de unificação das Polícias Militar e Civil no Brasil, Deputado Federal Vinicius Carvalho.

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A reunião ocorreu na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (20) e fez parte da agenda de compromissos institucionais do presidente da AOPMBM no Distrito Federal.

O modelo ideal seria, de acordo com o Cel. Cirilo, o Estado conceder o ciclo completo para todas as agências de segurança pública. Nos países mais desenvolvidos ou não, diferentes atores atuam na segurança pública na sua plenitude. Não há exclusividade investigativa e nem ostensiva. Todos trabalham em prol da sociedade.

Relatório será apresentado na primeira semana de Julho

O Deputado Vinicius Carvalho informou ao Cel. Cirilo que a previsão é de que o relatório seja apresentado na primeira semana de julho. Segundo o parlamentar, o documento trará algumas “inovações”.

“Precisamos sair da situação em que nos encontramos e depois de três anos de estudo, de visitas a nove países e inúmeras audiências públicas e visitas a entidades militares no país, apresentaremos um relatório que pretende atender a expectativa das instituições,” asseverou o Deputado.

Em junho o Deputado Vinícius Carvalho veio à Belo Horizonte para conhecer a estrutura da Academia de Polícia Militar e Polícia Civil de Minas Gerais.

Na ocasião, o parlamentar reconheceu que existem “diferentes doutrinas aplicadas nas academias e no tempo de formação dos policiais de estado para estado”. Sem citar nominalmente as corporações militares e civis, Vinicius Carvalho afirmou ainda que há modelos mais independentes e eficientes enquanto outros mais corporativistas e suscetíveis a intervenções políticas.

Em maio deste ano, a pauta foi discutida durante um seminário e o relator da comissão indicou que a proposta de mudança na Constituição deve deixar aberta a possibilidade de os Estados definirem pela unificação ou não. O Seminário também contou com a presença do presidente da AOPMBM e representantes, além de especialistas em Segurança da Alemanha, Áustria, França e Chile.

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